A bolacha Mulata e o “ovo de Colombo”



A história do ovo de Colombo. Conta-se que um dia, questionado sobre se qualquer outra pessoa podia ter feito o mesmo que ele, que foi o primeiro navegador a chegar ao continente americano, em 1492, Cristóvão Colombo respondeu com um desafio: seria algum dos presentes capaz de colocar um ovo em pé? Perante o fracasso de várias tentativas dos seus interlocutores, Colombo achatou uma das pontas de um ovo, assentando-o em pé. Um dos presentes concluiu, então, que, daquela forma, toda a gente conseguiria colocar um ovo em pé. Ao que Colombo assentiu, lembrando um “pequeno” detalhe: “só” era preciso que alguém tivesse tido essa ideia e a tivesse concretizado.

Ora o que tem o ovo de Colombo a ver com a supimpa bolacha Mulata, dessa honorável fábrica Moaçor (nascida ainda na primeira metade do século passado e que fabrica, entre outras coisas, bolachinhas tão notavelmente boas como a água e sal e a Maria dos Açores, de que teremos de falar um dia) …? Pois, nada. E tudo.

Nada, tanto mais que aquele Cristóvão até terá sido homem de outras ilhas. E tudo, porque a nossa estimada Mulata é verdadeiramente aquilo a que se pode chamar o “ovo de Colombo” da bolacharia.

A Mulata bem podia ser o fruto de um casamento de sonho entre o bom do chocolate e a bolacha Maria (que segundo a História, e para que se saiba, terá sido criada em 1874 por um padeiro inglês para comemorar o casamento da grã-duquesa Maria Alexandrovina, da Rússia – e já se percebeu que era muito mais fácil chamá-la Maria do que estar a comer ainda hoje bolachas Alexandrovinas… - com o Duque de Edimburgo).

Chocolate e bolacha Maria, não podia correr mal. Simples, certo? Pois…, mas citando o Colombo do ovo, “só” foi preciso que alguém tivesse tido a ideia e a concretizasse. Bem-haja a Moaçor!

Que dizer mais da nossa querida Mulata (ou da sua versão baby, a Mulata mini), da Moaçor? Que é um valor seguro, não falha e dá-nos sempre aquilo que nela procuramos. E que é certamente dos melhores antidepressivos no mercado, sem necessidade de receita médica.

É simplesmente boa e gera satisfação, que mais se pode pedir? Mulata -bolacha de chocolate – terna e eterna. Terminemos, pois, à inglesa e com todo um sentido manifesto para a vida: “Keep it simple”. 

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